A curta portuguesa ‘O Sapateiro’ premiada

Por em 21 de Maio de 2012

A curta-metragem portuguesa ‘O Sapateiro’, dos directores David Doutel e Vasco Sá, recebeu o prémio de melhor banda sonora do 18.º Festival Ibérico de Cinema de Badajoz, clausurado ontem na cidade espanhola. A música deste filme de animação é da autoria de Daniel Carvalho e dos dois realizadores citados anteriormente.

O primeiro prémio do festival foi atribuído a ‘La boda’, da directora Marina Seresesky. Esta curta relata a história de Mirta, uma mulher cubana que vive em Madrid e que, como tantas outras imigrantes, trabalha no sector da limpeza. Com esta distinção, ‘La boda’ recebe 6.000 euros e o prémio Onofre.

“Nuvem”, de Basil da Cunha, era o outro representante do cinema português na secção oficial deste ano. O director português Diogo Camões fez parte do júri oficial do certame, para além do director de fotografia Manuel Velasco, o historiador e professor Francisco Manuel Sánchez Lomba, o actor Alberto Amarilla e o directivo de televisão Javier Medina.

Cerimónia de clausura

Na cerimónia de clausura, celebrada no Teatro López de Ayala de Badajoz, participaram os artistas portugueses The Legendary Tigerman, nome artístico de Paulo Furtado, e Rita Redshoes.

O 18.º Festival Ibérico de Cinema, organizado pela empresa Tragaluz, tem o apoio do Governo regional da Extremadura, a Filmoteca da Extremadura, a Diputación (Governo provincial) de Badajoz, o Consórcio Teatro López de Ayala, Delta Cafés e o Centro Extremenho de Estudos e Cooperação com Ibero-América (CEXECI).

Palmarés do 18.º Festival Ibérico de Cinema

· Primeiro prémio: ‘La boda’, de Marina Seresesky
· Segundo prémio: ‘Maquillaje’, de Alex Montoya
· Melhor director: Alex Montoya, por ‘Maquillaje’
· Melhor guião: Esteban Crespo, por ‘Nadie tiene la culpa’
· Melhor actriz: Yailene Sierra, por ‘La boda’
· Melhor actor: Joaquín Sánchez, por ‘El chola’
· Melhor banda sonora: D. Carvalho, D. Doutel e V. Sá, por ‘O Sapateiro’
· Melhor fotografia: Javi Agirre, por ‘La calma’
· Prémio do público: ‘Libre directo’, de Bernabé Rico
· Prémio CEXECI do júri jovem: ‘Voice over’, de Martín Rosete

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