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Consumidores de cafeína têm menor propensão para a depressão
Uma investigação conduzida por um grupo de investigadores de diversas universidades americanas, publicada na revista Arquives of Internal Medicine, concluiu que o consumo de cafeína, a longo prazo, produz efeitos biológicos que diminuem o risco de desenvolver quadros depressivos. Sendo a cafeína o estimulante do sistema nervoso central mais utilizado em todo mundo e, tendo em conta que, aproximadamente 80% advém do consumo de café, estes resultados assumem especial relevância.
Nesse estudo que decorreu durante 10 anos foram acompanhadas 50.739 mulheres sem quaisquer indícios de depressão. No final do estudo, após terem sido comparados os resultados entre mulheres que consumiam apenas uma chávena de café por semana e outras que ingeriam quatro ou mais cafés diários, foi possível concluir que quanto maior for o consumo de cafeína, menor é o risco de depressão.
“A Ciência tem-se encarregue, não só de descontruir muitos dos mitos existentes em torno do café, como também de trazer novos conhecimentos sobre os seus benefícios. A investigação realizada sublinha, mais uma vez, as propriedades preventiva do café, neste caso face à depressão, uma condição médica que afeta muitos portugueses e que é a principal causa de incapacidade e a segunda causa de perda de anos de vida saudáveis. Outros estudos têm concluído também pelos benefícios da ingestão do café em várias doenças neurológicas como a Doença de Alzheimer e a Doença de Parkinson.
Em suma, existe evidência científica crescente de que a ingestão do café, longe de ter efeitos perniciosos é pelo contrário benéfica em várias doenças com grande repercussão na população.
Nessa medida, para que se possa contribuir para uma boa qualidade de vida durante mais tempo, prevenindo as doenças referidas, os diversos estudos recomendam a toma de beber 3 a 4 cafés diários“, afirma o neurologista Dr. Vitor Oliveira.
De acordo com o estudo realizado pela Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental (SPPSM): um em cada quatro portugueses já sofreu, em algum momento da vida, de depressão; 59% por cento dos portugueses reconhece a depressão como uma patologia que precisa de acompanhamento clínico e medicação; e 96% acredita que a crise económica vai provocar um aumenta dos casos da doença em Portugal.
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