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Évora arqueológica
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Foi no dia 27 de março de 1964 que foram identificados dois dos mais importantes monumentos megalíticos de Portugal, o Cromeleque dos Almendres e a Anta Grande do Zambujeiro. A Câmara Municipal de Évora assinala a data com uma grande exposição construída a partir do espólio documental e fotográfico do arqueólogo Henrique Leonor de Pina (1930-2018), doado pela sua família à Autarquia.
Na abertura, o Presidente da Câmara de Évora, Carlos Pinto de Sá, acompanhado por Raquel Caniço, sobrinha de Henrique Leonor Pina, e por Gustavo Val-Flores, técnico municipal responsável pela curadoria desta mostra, destacou a necessidade de continuarmos a preservar e valorizar este valioso património megalítico. Na presença de António Galopim de Carvalho, geólogo e amigo pessoal de Leonor Pina, o Autarca eborense agradeceu a todos os que participaram na “aventura” que permitiu descobrir e dar a conhecer estes monumentos de grande importância para histórica para a região.
A exposição, que pode ser apreciada na sala de exposições temporárias do Palácio de D. Manuel, é feita de imagens e de palavras, mas, antes de mais, de memórias e de legado. Memórias de populares anónimos que, com o seu ancestral conhecimento do território, nos deixaram uma herança patrimonial singular, e, de um legado de uma figura ímpar, protagonista de um momento especial na história da arqueologia portuguesa.
Henrique Leonor de Pina é uma das figuras que contribuiu, decisivamente, para dar expressão mundial ao megalitismo eborense. A sequência de trabalhos que realizou, durante a década de 60 do século XX, conduziu à identificação de inúmeros monumentos, destacando-se os Cromeleques dos Almendres e da Portela de Mogos, ou a Anta Grande do Zambujeiro.
O território de Évora alberga uma das maiores concentrações de monumentos megalíticos na Europa, a par da Bretanha Francesa ou do Sudoeste de Inglaterra. Para esta riqueza parecem ter contribuído vários fatores, como a localização geográfica da região – no único ponto de confluência das três grandes bacias hidrográficas do sul de Portugal (Tejo, Sado e Guadiana) – e a abundância natural de matéria prima para a sua construção.
Esta mostra pode ser visitada até outubro, de terça-feira a domingo, entre as 09h00 e as 12h30 e as 14h00 e as 18h00. Em breve será divulgado um programa educativo alargado, incluindo visitas orientadas, oficinas de arqueologia experimental e ciclos de conferências sobre a temática do património megalítico eborense.
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