Última produção do Cendrev em digressão pelo país

Por em 2 de Fevereiro de 2013

VOU OU NÃO VOU ESTA NOITE AO TEATRO? terminou a sua temporada no Teatro Garcia de Resende no dia 9 de Dezembro e, pouco depois, iniciou uma circulação por todo o país. Já foi apresentado na Serra de Montemuro nos dias 19 e 20 de Dezembro, em Arraiolos no dia 4 de Janeiro, em Braga nos dias 10 e 11, vai estar em Beja, no espaço Os Infantes, nos dias 31 de Janeiro e 1 de Fevereiro, às 22h00, no âmbito do intercâmbio que o Cendrev mantém com a companhia Lendias d’Encantar, no dia 2 de Fevereiro às 21h30 no Fórum Cultural Transfronteiriço de Alandroal.Nos dias 21 e 22 de Fevereiro às 21h30 no Teatro da Cerca de S. Bernardo em Coimbra, espectáculos integrados no projecto CULTURBE, rede de circulação cultural que o Cendrev mantém com a companhia Escola da Noite e Theatro Circo de Braga, projecto financiado pelos fundos europeus através das CCDR do norte, centro e Alentejo e no dia 9 de Março, esta produção do Cendrev, estará ainda no Teatro Bernardim Ribeiro de Estremoz, às 21h30.

VOU OU NÃO VOU ESTA NOITE AO TEATRO? é um espectáculo organizado a partir de dez textos de Karl Valentin, autor/actor alemão que nasceu em Munique a 4 de Julho de 1882 e conheceu o seu primeiro êxito com o texto “O Aquário” em 1907. Um jogo em redor das palavras que nos fala da solidão, da vida, da guerra, do trabalho, da fome, do mundo… Uma aposta numa dramaturgia que faz todo o sentido nesta Europa, também hoje caótica, em que a insistência na falta de lógica e na gratuitidade dos acontecimentos deixa de ser um absurdo e passa a funcionar como o espelho crítico de uma realidade profundamente incómoda.

O espectáculo conta com a interpretação de Maria Marrafa, Rui Nuno e José Russo, criação e organização musical de André Penas, cenário e figurinos de Inês de Carvalho assistida por Helena Calvet, iluminação e direcção técnica de António Rebocho e encenação de José Russo. VOU OU NÃO VOU ESTA NOITE AO TEATRO?, à semelhança do que aconteceu em Évora, continua a surpreender o público que se delicia com estas histórias desconcertantes de Karl Valentin.

 

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