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“Marchas Populares”

Movimento Associativo – e as “Marchas Populares”
Das “Marchas Populares” associadas aos “Santos Populares”, com uma forte e estreita ligação
a Lisboa, sabemos da sua realização em muitas outras cidades, vilas e aldeias, onde pontuam
Setúbal, Famalicão, Vila Verde, Amares, Silves, Leiria, Pombal, Alvaiázere, Vila Real,
Quarteira, Covilhã, Palmela, Porto de Mós, Caneças, Almada… e Arraiolos, percorrendo pois,
Portugal de norte a sul.
As festividades dos Santos Populares constituem uma tradição enraizada nos hábitos dos
portugueses e também do nosso concelho.
Por estes dias o Movimento Associativo do concelho de Arraiolos, após reunião de
programação com a Câmara Municipal de Arraiolos iniciou o processo de dinamização das
Marchas Populares 2024.
Multiplicam-se as reuniões das associações nos bairros, freguesias, lugares e aldeias, onde as
coletividades convidam a comunidade a participar.
O atual formato das marchas populares do concelho de Arraiolos vem do ano 1999, com forte
adesão popular, em todo o concelho, que com imaginação, fazem cantigas, roupas, adereços e
coreografias que guardam em segredo até ao dia da apresentação.
As letras e músicas das marchas, têm o contributo de poetas populares, acordeonistas
populares e outros músicos.
Escolhem-se temas, enaltecem-se os santos padroeiros e as tradições locais.
Quanto chegar o mês de junho será a apresentação pública deste trabalho agora iniciado.
Tomás Ribas, alentejano das Alcaçovas, professor, escritor, etnólogo e crítico de teatro e
dança, no seu livro “Danças Populares Portuguesas” considera que as danças “constituem um
dos mais importantes aspetos da nossa cultura tradicional.”
E lança o apelo “…urge recolher todas as danças que o nosso povo ainda baila e depois
classificá-las a partir de um critério musical.
O povo baila grande número de danças a que dá inúmeros nomes mas que musical e
coreograficamente não são senão viras … corridinhos e marchas…”
Diz ainda que “os povos, uns mais outros menos, não têm vivido totalmente isolados ao longo
da sua história. As aculturações são fenómenos antropológicos e sociológicos indiscutíveis…
procurar uma cultura sem qualquer contributo alheio… é impossível”.
O Movimento Associativo tem neste contexto um papel de elevado interesse cultural, sendo
que no concelho mobiliza centenas de pessoas.
José Manuel Pinto
(Dirigente Associativo)
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