- PSD realiza jornadas parlamentares em Évora a 14 e 15 de julho
- Feira de S. João já inaugurada
- Montemor-o-Novo lança concurso para a empreitada da incubadora startUP Hub Criativo
- Évora_27 apresentou avanços na 2ª monitorização da CE
- Évora: Helicóptero do INEM pode ficar inoperacional já em julho
- Teatro Garcia de Resende com mais de 70 espetáculos para 2025
- Um orçamento para as pessoas!
- Amareleja recebe 21ª edição da Feira da Vinha e do Vinho
- OE propostas AD
- António Rosado em concerto
Controlo de Equídeos tem atenuado risco de acidentes

Depois do choque com um cavalo que vitimou quatro pessoas na noite de Natal, as autoridades intensificaram a vigilância sobre os animais que apascentam ou estão em aparcamentos de gado junto à rede viária. Os efeitos desta medida já se notam mas falta resolver o problema dos animais das comunidades nómadas.
O risco de novos acidentes parece ter sido atenuado. Deixaram de se observar animais presos a estacas junto a rotundas e estradas, como acontecia, por exemplo, na periferia das cidades de Beja e Évora. Em meados de Junho, a GNR apreendeu 12 equídeos que se encontravam à solta nas bermas de duas estradas nacionais, entre Évora e Redondo.
No entanto, está por resolver um problema de fundo: as comunidades ciganas que fazem do nomadismo e do negócio de compra e venda de equídeos (mulas, machos e burros) o seu modo de vida não foram contempladas na legislação em vigor que estabelece as normas regulamentares para “a criação e detenção de equídeos” (Portaria n.º 634/2009).
Os produtores pecuários são obrigados a cumprir uma série de requisitos sanitários (acesso a água de qualidade, condições de abeberamento e até instalações para quarentena), mas as comunidades nómadas apenas têm de proceder ao registo dos animais, quando sejam proprietários a partir de dois da mesma espécie, e “desde que seja assegurada a existência de um parque de retenção”.
E é precisamente a ausência de parques de retenção que suscita as queixas das famílias nómadas.
O problema é que “não há locais previamente estabelecidos para as famílias nómadas poderem deixar os animais”, confirmou ao PÚBLICO o major Rogério Copeto, Chefe da Secção do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente do Comando Territorial de Évora. “O Estado tem de criar condições”, prossegue o militar, realçando a necessidade de criar condições para estas famílias “acantonarem me condições para que os animais estejam guardados”.
O cumprimento de regras “tem sido problemático porque eles (famílias ciganas) acampam debaixo das árvores, prendem os animais aos postes eléctricos e telefónicos, sinais de trânsito e à beira da estrada”, relata Rogério Copeto, mas com um reparo: a situação seja “neste momento mais tranquila”.
0 comentários