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Lince envenenado

A fêmea de lince ibérico encontrada morta duas semanas depois de ter sido libertado em Mértola, há um mês e meio, foi afinal vítima de envenenamento. É este o resultado da necrópsia ao animal e das análises realizadas pela Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Lisboa, segundo um comunicado do Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF).
A fêmea Kayakweru tinha sido libertada na zona dia 25 de Fevereiro, no âmbito de um programa de reintrodução em Portugal desta espécie, única da Península Ibérica e ameaçada de extinção. No total, seis animais já foram soltos. Mas Kayakweru apareceu morta duas semanas depois, dia 12 de Março, sem nenhuma explicação imediatamente aparente.
Só agora, quase um mês depois, surgem os resultados das análises, que indicam morte por envenenamento. O comunicado do ICNF não esclarece que veneno foi identificado, nem fornece nenhuma explicação suplementar.
Uma das hipóteses, porém, é a de que o lince tenha sido vítima de uma prática ilegal e persistente no país, a de matar predadores da caça – como raposas ou saca-rabos – com venenos que se podem comprar livremente em qualquer drogaria. Pedaços de carne contaminados com doses elevadas de pesticidas e ou com produtos para matar caracóis são um veículo comum nestes casos.
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