- Ciclo de Inverno
- Movimento associativo – Boas Festas!!
- PS anunciou candidatos do distrito de Évora às autárquicas 2025
- Francisco Figueira recandidato à Distrital
- Teatro Garcia de Resende com mais de 70 espetáculos para 2025
- Um orçamento para as pessoas!
- Amareleja recebe 21ª edição da Feira da Vinha e do Vinho
- OE propostas AD
- António Rosado em concerto
- Universidade de Évora formaliza adesão a Rede de Arquivos
Seca coloca 30 mil ha de colheitas em risco

O ministro da Agricultura anunciou em Beja que o Governo vai criar a “muito curto prazo” uma equipa interministerial para acompanhar a evolução da situação de seca em Portugal e equacionar medidas que se revelarem ser necessárias.
“O Governo está naturalmente atento. A muito curto prazo será formalmente constituída uma equipa interministerial para acompanhar a evolução da situação e para equacionar as medidas que as circunstâncias determinarem”, disse Luís Capoulas Santos, em Beja, na sessão de abertura da feira agropecuária Ovibeja.
Actualmente, referiu, estamos “num contexto algo paradoxal”, já que, por um lado, “o sector agrícola passa por aquilo que podemos considerar, em termos gerais, um bom momento”, e, por outro, “vivemos um momento de grande apreensão face aos sinais que se avolumam de uma seca”.
“Vamos no terceiro ano de precipitação abaixo do que é normal e todos conhecemos as terríveis consequências destes períodos que, sabemos, são cíclicos no Alentejo, mas tomamos a consciência disso quando nos batem à porta”, afirmou Capoulas Santos.
Mas, actualmente, ao contrário de iguais períodos de seca no passado, quando se dizia que “faltava o Alqueva para resolver o problema”, “o Alqueva, felizmente, existe e porque ele existe os problemas estão muito atenuados face àquilo que era a realidade” anterior ao projecto, frisou.
Na sua intervenção na sessão de abertura da Ovibeja, Rui Garrido, presidente da associação ACOS – Agricultores do Sul, a organizadora da feira, disse que, actualmente, “começam a ficar comprometidas as pastagens e as culturas arvenses de sequeiro”.
Por outro lado, continuou, “as barragens públicas e privadas fora do perímetro do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva estão vazias, sendo uma incógnita o que vai acontecer relativamente às reservas hídricas para abeberamento dos efectivos pecuários”.
“Ou se confirmam as previsões meteorológicas para os próximos dias ou perspectiva-se uma situação muito semelhante à ocorrida no ano passado”, alertou Rui Garrido.
0 comentários