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“É imperioso libertar o país do Pacto da troika”

O PCP afirmou ontem que três meses depois “confirma-se a justeza” da moção de censura que apresentou e apelou “a uma luta sem tréguas” de todos os portugueses, sublinhando que agora “a censura ao Governo está nas ruas”.
“Menos de três meses depois da discussão da moção de censura apresentada pelo PCP multiplicam-se os elementos que confirmam com clareza que o único e verdadeiro objetivo do pacto de agressão [o programa de assistência financeira] é satisfazer os interesses do capital agravando a exploração de quem trabalha e empobrecendo de forma generalizada os portugueses”, afirmou o deputado João Oliveira, durante uma declaração política no Parlamento, que hoje reuniu a sua comissão permanente.
Destacando os dados relativos ao desemprego, à recessão económica, à “pobreza e à exclusão social”, ao défice das contas públicas e à dívida, o deputado considerou que “o pacto e a política do Governo falham em toda a linha”, ao mesmo tempo que “menosprezam os problemas centrais do país”, sublinhando a “justeza” da moção contra o Governo apresentada antes do verão pela bancada do PCP no parlamento.
João Oliveira sublinhou que à “falência do pacto de agressão” juntou-se nos últimos dias o “roubo” e o “saque” de salários dos trabalhadores para serem “transferidos” para “os cofres das empresas”.
“Sem criar postos de trabalho mas aumentando diretamente os lucros e dividendos”, sublinhou, considerando que o pacote de medidas apresentado na terça-feira pelo ministro das Finanças são “envergonhadas e tímidas medidas” no que toca À tributação dos rendimentos do capital” e que “apenas perpetuam a injustiça fiscal e confirmam o cunho de classe das políticas do Governo PSD/CDS”.
Para o PCP é “cada vez mais evidente que o pacto de agressão das ‘troikas’ nacional e estrangeira, ao invés de resolver os problemas nacionais, é um pacto de salvação do capital que pretende impor em Portugal um retrocesso social de décadas, impondo o agravamento da exploração por via do desespero e do medo”.
Assim, sublinhou o deputado, “o desafio que hoje os trabalhadores e o povo” enfrentam é o de “derrotar o pacto de agressão antes que o pacto derrote o país”.
“O apelo que o PCP faz ultrapassa por isso as paredes desta assembleia. É um apelo dirigido a todos os portugueses atingidos nos seus direitos para que engrossem as fileiras de uma luta sem tréguas contra o pacto de agressão e o Governo”, acrescentou João Oliveira.
“A censura ao Governo está nas ruas e deve mobilizar forças e vontades para a derrota do pacto de agressão e para a construção de uma política alternativa”, acrescentou, referindo que isso passa pela “prioridade imediata” de “renegociação da dívida”.
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