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𝗟𝗶𝘃𝗿𝗼 𝗧arrafal
O livro Tarrafal – Campo de Concentração foi apresentado no Centro Interpretativo da Cidade de Évora, no Palácio D. Manuel, em 16 de novembro. Fernando Rosas, historiador assinalou que o livro procura recordar os “588 combatentes antifascistas e anticolonialistas presos num dos mais emblemáticos cárceres do Império”, o Campo de Concentração do Tarrafal, em Cabo Verde. Esta é uma obra coletiva com a coordenação de Alfredo Caldeira e de João Esteves.
Durante a abertura de sessão, Alexandre Varela, vice-presidente da Câmara de Évora, salientou que o lançamento deste livro permite dar a conhecer alguns aspetos da história do campo do Tarrafal que não são tão conhecidos.
No ano em que se comemora o 50º aniversário do 25 de Abril, os autores assinalam que o Tarrafal foi “criado na ilha de Santiago, em Cabo Verde, em 1936, para receber antifascistas deportados de Portugal, e funcionou, numa primeira fase, até 1956”. Trinta e dois presos morreram ali ao longo desses 20 anos.
Reaberto em 1961 sob a designação de “Campo de Trabalho de Chão Bom”, acolheu, nessa segunda fase, “combatentes nacionalistas de Angola, Guiné e Cabo Verde, sendo os últimos libertados a 1 de Maio de 1974. Nesta fase, morreram mais dois presos angolanos e dois guineenses.”
Para o historiador Fernando Rosas, que apresentou a obra, esta é uma publicação muito reveladora, e que torna presente o conceito de resistência como forma de combater a extrema-direita.
Editado pelas Edições Colibri, este livro permite documentar “as vidas dos presos que permaneceram no Tarrafal e os martírios constantes a que estiveram sujeitos no campo da morte lenta, dando voz às suas lutas e memórias.”
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