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Alentejo soma 818 casos de infecção com Sida

Total acumulado desde 1983 representa menos de 3% do total nacional. Prevalência é de 13,5 casos por 100 mil habitantes.
A incidência de novos casos de SIDA tem vindo a diminuir no Alentejo, tendo passado de 47 novos casos diagnosticados em 2003 para apenas 9 no ano passado, indicam dados da Administração Regional de Saúde do Alentejo a que o Registo teve acesso.
Em toda a área de intervenção da ARS Alentejo (distritos de Évora, Portalegre, Beja e área geográfica do Alentejo Litoral) registam-se taxas de incidência inferiores à média nacional. Nos últimos anos, o “pico” foi atingido em 2006 com 58 novos casos, número que baixou para 37 em 2007 e para 18 nos dois anos seguintes.
Desde o ano de 1983 (data do primeiro caso VIH diagnosticado em Portugal), e até à data de 31 de Dezembro de 2010, a Região de Saúde do Alentejo conta com um total acumulado de 818 casos diagnosticados nas várias fases da infecção, o que representa menos de 3% do total acumulado de casos a nível nacional.
A prevalência da infecção VIH/sida a 31 de Dezembro de 2010 no total da Região Alentejo é de 13,5 casos por 100 mil habitantes, sendo o Alentejo Litoral a zona mais afectada.
Os hospitais da região que seguem doentes infectados são o Hospital de Évora, Hospital de Beja e Hospital de Portalegre (este também com consulta descentralizada no Hospital de Elvas). Existem ainda 2 Centros de Aconselhamento e Detecção Precoce para a Infecção VIH/sida na Região Alentejo (CAD’s): CAD Évora – Hospital de Évora no edifício Patrocínio, gabinete 24 e CAD de Beja – Centro Saúde de Beja 2, que são espaços anónimos, confidenciais e gratuitos onde qualquer pessoa se pode dirigir para fazer o teste rápido e obter aconselhamento na área.
“É fundamental continuar-se a apostar na detecção precoce da infecção pelo VIH, pois é através da detecção precoce que também são prevenidos um conjunto de transmissões futuras”, refere fonte da ARS Alentejo.
Não existindo cura para a infecção, o VIH/sida é hoje uma doença para a qual existem tratamentos eficazes, com menos efeitos secundários dos existentes há anos atrás. No entanto, a não partilha de seringas e/ou outro material cortante que possa conter sangue infectado e a utilização consistente do preservativo são os comportamentos que melhor previnem a transmissão da doença.
O relatório das Nações Unidas de 2010, apresentado em Berlim no passado dia 21 de Novembro, vem de facto sublinhar uma vez mais que nos dias de hoje menos pessoas morrem de sida e mais acesso existe aos tratamentos. Isto faz com que a prevalência da infecção aumente (mais pessoas a viver infectadas) tendo o número de seropositivos no mundo atingido um valor recorde: 34 milhões de pessoas. No entanto, a taxa de novas infecções tem vindo a diminuir: 15% menos do que há 10 anos.
Com uma taxa de novos diagnósticos e um aumento de pessoas em tratamento acima da média europeia (9.9 novos diagnósticos/100 mil habitantes; 0.6% prevalência entre os 15-49 anos, mais de 22 000 pessoas em tratamento), Portugal continua a ser dos países da Europa onde a epidemia tem atingido maiores proporções.
“Não obstante, é fundamental perceber a problemática da epidemia portuguesa contextualizadamente: perceber de onde partimos, como estamos, e para onde vamos. À semelhança de outros países Portugal tem também conseguido diminuir as taxas de mortalidade relacionadas com sida, bem como melhorar os acessos ao tratamento para que todos possam beneficiar dos melhores cuidados médicos”, acrescenta a mesma fonte.
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