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Bispo de Beja contra medidas de austeridade sem justificar «fracasso» das anteriores

O bispo de Beja considera que as medidas de austeridade que antecederam o pacote agora apresentado não surtiram efeito e que as manifestações deste sábado em várias cidades portuguesas revelam a falta de esperança dos jovens.
“As manifestações do último fim de semana perante o anúncio de mais austeridade e de recessão económica, sem justificações plausíveis do fracasso de medidas anteriores e do seu êxito no futuro, invadem o coração dos jovens”, escreve D. António Vitalino na sua nota semanal.
De acordo com o prelado, a juventude portuguesa caracteriza-se por “grande percentagem de desempregados, muitos com cursos superiores a viver dependentes economicamente da família, filhos únicos, poucos nascimentos e casamentos, milhares a emigrar e grandes manifestações de indignação e descontentamento”.
“Se a nossa esperança se baseia apenas no económico e não descobrimos razões mais profundas, que nos fazem descobrir outros motivos de crer, esperar e viver, então também eu, como bispo e cidadão, diria que não espero um amanhecer de esperança para os nossos jovens e para o mundo”, acrescenta.
O texto acentua que a solidariedade contribui para aumentar a confiança no futuro: “Olhemos mais uns para os outros, sobretudo para os mais pobres do nosso meio e doutros continentes”, dado que “só quem vê assim a vida e o mundo encontra razões de esperança” através “novos comportamentos e atitudes”.
“Falava estes dias com um missionário de África, que manifestava espanto com os cristãos europeus. Se fossem mais sóbrios, mais solidários e amigos, mais missionários, teriam mais alegria e esperança nos seus rostos e lutariam sobretudo pelos valores que a traça não corrói, sem pôr os outros de parte, mas na devida proporção”, observa.
O responsável adianta que a comissão preparatória do sínodo diocesano reuniu pela última vez na segunda-feira, depois de “meses” a estudar o regulamento, metodologia, temas, logótipo, lema e calendário do encontro.
D.António Vitalino revela que chegou recentemente à diocese o padre Carlos Sepúlveda Escobar, vindo da Colômbia, que ajudará a Igreja local nos próximos três anos.
“Somos um povo peregrino e em mobilidade. Também quem serve este povo deve ter o mesmo espírito e atitude”, salienta.
FEA financia investigação sobre a Cartuxa
A Fundação Eugénio de Almeida vai apoiar com cinco mil euros a investigação sobre a implantação da Ordem dos Cartuxos na região de Évora.
A instituição de utilidade pública atribuiu uma bolsa de estudo ao historiador João Luís Fontes, pelo seu projeto “Da Cartuxa de Évora: O Silêncio e a Estabilidade”.
O objetivo deste trabalho será analisar “as principais marcas de espiritualidade” e “práticas devocionais” partilhadas pela Congregação, nos últimos 400 anos.
Ao mesmo tempo, a investigação procurará “explicar o papel das elites sociais na manutenção” daquela que é a única ordem religiosa masculina presente na arquidiocese alentejana.
O Convento da Cartuxa de Santa Maria Scala Coeli, em Évora, acolhe atualmente cinco monges e a Fundação Eugénio de Almeida está empenhada na preservação daquela herança histórica, religiosa, cultural e patrimonial.
Recorde-se que o patrono da instituição, Vasco Maria Eugénio de Almeida (1913-1975) foi responsável pela reconstrução do monumento e pelo regresso dos frades à cidade, em 1960, depois de uma longa ausência motivada pela expulsão das Ordens Religiosas.
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