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Bispo de Beja preocupado com migrantes

O bispo de Beja, D. António Vitalino, sublinhou a importância de países e comunidades superarem a “desconfiança doentia” com que muitas vezes encaram os povos migrantes, os deslocados e refugiados.
D. António Vitalino realça que “a diversidade” favorecida pelo fenómeno migratório, sinal de um tempo marcado pela globalização, “deve ser vista como fator de enriquecimento e de beleza, e não de inveja, de opressão e de guerras fratricidas”.
Alerta ainda para o “egoísmo” que impede as pessoas de aproveitarem “as riquezas da mobilidade” e que leva “indivíduos e povos” a tratarem os outros, quem vem de fora, como algo “descartável”.
“Ao colocar a celebração deste dia no domingo a seguir à festa do Batismo de Jesus, a Igreja quer ajudar à construção de um mundo melhor, um mundo mais fraterno, de convivência pacífica entre todos os povos, no respeito pela dignidade de todas as pessoas, porque todas são filhos de Deus e irmãos uns dos outros”, salienta o prelado.
O membro da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana baseou a sua reflexão na mensagem que o Papa dedicou o Dia Mundial do Migrante e Refugiado deste ano, que “aborda o tema sob a perspetiva da construção de um mundo melhor”.
De acordo com o bispo de Beja, Francisco salienta que as migrações, “por um lado” permitem identificar “fragilidades e lacunas nos Estados e na Comunidade internacional” e “por outro, revelam a aspiração da humanidade viver o acolhimento e a hospitalidade, que permitem a partilha equitativa dos bens da terra; de viver a proteção e a promoção da dignidade humana e da centralidade de cada ser humano”.
“No mundo global em que vivemos, mais visível se torna a divisão dos que se dizem cristãos, separados em diversas igrejas ou comunidades religiosas ou até mesmo dentro da mesma família religiosa”, aponta o bispo, que deixa depois a receita para a resolução deste problema.
“A conversão e reconciliação têm de começar por nós mesmos, para sabermos amar como Jesus e nos tornarmos seus verdadeiros discípulos. Que em todas as comunidades se tenha bem presente esta intenção e pedido de Cristo e da Igreja”, conclui.
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