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Évora celebra 25 anos de classificação pela Unesco

Iniciativas incluem colóquio e o lançamento de coleccionáveis sobre património da cidade.
Uma sessão solene no Salão Nobre dos Paços do Concelho irá assinalar, de uma forma mais formal, a passagem do 25 aniversário da classificação do Centro Histórico Évora como Património da Humanidade. Mas a autarquia organizou um conjunto de iniciativas para dia 25 de Novembro, entre as quais se destaca o lançamento de uma medalha comemorativa.
“Face à importância da efeméride, a Câmara Municipal de Évora lançou o repto ao escultor João Cutileiro, com o artista a aceitar de bom grado o desafio, produzindo uma obra com um cunho muito pessoal”, diz fonte municipal.
Incluído no programa comemorativo será lançar, pelas 18h00, no salão Nobre dos Paços do Concelho, um conjunto de folhetos coleccionáveis cujos textos estão na base das visitas guiadas realizadas no âmbito do projecto “Évora, Percursos e Memórias”.
Nestes textos vão dar-se a conhecer os principais monumentos e elementos distintivos do Centro Histórico da cidade, explorando a sua arquitectura e a sua história, bem como as lendas, devoções e tradições que guardam consigo.
Revisitar um palácio, mergulhar na origem de fontes e chafarizes e nas cenas da realeza ou da vida quotidiana que protagonizaram na história da cidade ou simplesmente entrar pela primeira vez num monumento antes desconhecido, conduzidos pelos olhos e pela sabedoria de especialistas em arte e património são algumas das propostas.
Pelas 21h30, na Igreja de S. Francisco, actuará a Orquestra da Universidade de Évora, dirigida pelo maestro Christopher Consitt Bochmann.
Antecipando-se ao programa de celebrações, a autarquia irá lançar dia 24 de Novembro na Agenda Cultural uma nova rubrica denominada “Évora, 25 Anos de Património Mundial”.
Nessas páginas, vão dar-se a conhecer os principais monumentos e elementos distintivos do Centro Histórico da cidade, explorando a sua arquitectura e a sua história, bem como as lendas e tradições que guardam consigo. A sugestão de uma obra literária irá complementar cada uma das apresentações feitas.
O Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS), organismo da UNESCO que em Novembro de 1986 deliberou a favor da inclusão do Centro Histórico de Évora na lista do Património Mundial, justificou essa mesma decisão com o facto de Évora cumprir muitas das demandas então exigidas para o efeito, nomeadamente dois critérios específicos: o de ser Évora o melhor exemplo de uma cidade portuguesa da idade do ouro (Século XVI) e de a sua paisagem urbana permitir compreender a influência da arquitectura portuguesa no Brasil, em locais como São Salvador da Baía, também Património Mundial da Humanidade desde 1985.
Em 1986, o ICOMOS tomou como definição do Centro Histórico de Évora a de um centro urbano único, pela sua beleza, homogeneidade e dimensão, e pelo valor do seu património cultural e arquitectónico, que conta com mais de 380 edifícios classificados, dos quais 36 são monumentos nacionais.
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