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GNR detém burlona dos combustíveis

Abastecia o automóvel e colocava-se em fuga sem pagar a conta.
Há muito que a fotografia de Filomena C. estava afixada num expositor atrás do balcão da área de serviço da Repsol, em Montemor-o-Novo. Já em ocasiões anteriores a mulher, de 53 anos, havia passado por ali, abastecido o carro e deixado o local sem pagar a conta. “Vi logo que era ela”, recorda a funcionária que estava de serviço na manhã de domingo.
Filomena parou o carro onde viajava – um Citroen preto dado como roubado em Braga – junto à bomba 7, sem sequer tentar abastecer. Dirigiu-se ao interior da loja, onde não efectuou qualquer compra. E entrou num café localizado ali bem próximo.
A funcionária chamou a GNR. Uma patrulha dirigiu-se para o local e, pouco depois, interceptava Filomena numa avenida da cidade. Fonte da GNR refere que só na zona do Destacamento de Estremoz, onde supostamente terá residência, “existiam 13 pedidos pendentes de diversos tribunais” para lhe ser levantado Termo de Identidade e Residência, além de um mandado de detenção para cumprimento efectivo de uma pena de 6 meses de prisão.
Ex-funcionária da Direcção Regional de Agricultura do Alentejo, a mulher terá cerca de 300 inquéritos abertos em vários pontos do país. É suspeita de crimes de burla, como o de alugar e abastecer automóveis ou dormir em hotéis sem pagar as contas.
Em Maio e em Setembro esteve detida durante alguns dias, respectivamente nos estabelecimentos prisionais de Tires e de Santa Cruz do Bispo, tendo alegadamente retomado a actividade pouco depois de sair em liberdade.
Também em empresas de rent-a-car o seu nome é já conhecido, existindo diversos registos de automóveis que alugou e devolveu. Um dos carros, alugado a uma empresa de Torres Vedras, só seria recuperado um mês depois, em Évora, com mais 17 mil quilómetros.
“Conheço-a bem. Numa das vezes que esteve na bomba o patrão ainda se tentou meter à frente do carro para evitar que fugisse mas nem assim parou”, conta o funcionário de uma área de serviço em Montemor-o-Novo.
A casa onde habitualmente reside, num bairro periférico em Estremoz, demonstra sinais de abandono nas portas e janelas.
“Há muito que não a vemos por cá”, diz um vizinho, ainda incrédulo com as notícias que têm chegado nos últimos meses: “A gente ouve o que se diz mas até custa a acreditar”. A GNR define-a como “burlona habitual”.
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