Governo abre 120 cantinas sociais até ao final do ano

Por em 27 de Outubro de 2012

«Ainda esta semana assinaremos mais 30 cantinas sociais e calculamos que, até ao final do ano, possamos assinar mais cerca de 120», afirmou o Ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares, acrescentando que para esta resposta social está reservada uma quantia de 50 milhões de euros para 2013. Estas declarações foram feitas à agência Lusa.

Sublinhando que «o Governo está consciente do momento que o País está a atravessar» e por este motivo decidiu tornar mais robusta a rede de cantinas sociais, o Ministro referiu ainda que esta é «uma resposta excecional para as famílias que não conseguem garantir um mínimo de duas refeições por dia, havendo atualmente em Portugal perto de 500».

Mota Soares afirmou também que está previsto que, quando uma instituição atinja o número máximo de pessoas a quem pode dar refeições, encaminhe as demais para a Segurança Social, ou para outra instituição próxima que também tenha uma cantina social.

Ao invés de gastar recursos a construir novos equipamentos, o Ministro referiu que o Governo quer «maximizar os que já estão instalados nas instituições sociais, que têm uma proximidade, conhecem as pessoas, as suas dificuldades e, neste sentido, podemos pedir-lhes até que façam um pouco mais com a garantia de terem uma proteção por parte do Estado».

Apesar dos 50 milhões de euros destinados a este fim, Mota Soares afirmou que este valor pode ser aumentado em 2013: «Temos sempre a capacidade de aumentar a verba, a partir do momento em que percebemos que as instituições estão a atingir o número máximo de refeições que podem servir».

Ressalvando, porém, que o projeto das cantinas sociais foi montado a partir do zero e que, por isto, podem surgir «dificuldades burocrática», o Ministro concluiu: «Na esmagadora maioria dos acordos que a Segurança Social tem com as instituições sociais, estes acordos estão pagos atempadamente, e sempre que temos conhecimento de alguma situação onde há uma dificuldade, trabalhamos para a resolver».

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