Projeto “Laços para a Vida – Casa & Companhia”

Foi assinado esta manhã (dia 2) o protocolo entre a Câmara Municipal de Évora e diferentes entidades no âmbito do Projeto “Laços para a Vida – Casa & Companhia”, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

Recorde-se que este projeto visa o alojamento de estudantes da Universidade de Évora, em domicílios de seniores residentes na cidade, preferencialmente no centro histórico. Pretende-se que o sénior disponibilize um quarto no seu domicílio para um estudante do ensino superior, e em contrapartida o jovem disponibilize companhia e apoio ao sénior. Para mais informações e para conhecer as normas de participação no projeto consulte o link Évora, Cidade Educadora, na página da Câmara em www.cm-evora.pt

Os parceiros que assinaram o protocolo são, além da Câmara de Évora, representada pelo seu Presidente, José Ernesto d´Oliveira; o Vice-Reitor da Universidade de Évora, Manuel Cancela d’ Abreu; o Presidente da Associação Académica da Universidade de Évora, Paulo Figueira; o Diretor Executivo do Agrupamento dos Centros de Saúde do Alentejo Central II, Martinho Vieira; o Presidente da Cáritas Diocesana de Évora, Luis Oliveira Rodrigues; em representação do Presidente do Conselho de Administração da Fundação Montepio, António Ladeira; e a representante da equipa de Évora da Associação Banco do Tempo, Isaura Mira.

Após a leitura e a assinatura do protocolo, os representantes das instituições acima mencionadas proferiram breves intervenções destacando, nomeadamente a importância desta iniciativa e o significado da sua participação.

A abertura da cerimónia esteve a cargo da Vereadora Cláudia Sousa Pereira, que salientou alguns aspetos deste projeto “feito a pensar nas pessoas” e que “funcionará assente numa parceria de vontades e competências na área da solidariedade social”.

Sublinhando a importância da entreajuda e dos laços que se estabelecerão entre os envolvidos, a Vereadora recordou a forma como surgiu esta ideia, a qual se inclui nos objetivos da autarquia, tendo como missão “a promoção da qualidade de vida dos munícipes, considerando como de suma importância a revitalização do centro histórico, incentivando a intergeracionalidade, disponibilizando aos mais idosos e mais isolados alternativas de vida estruturadas e seguras e, sobretudo, assumindo o trabalho constante de apoio aos jovens, neste caso na prossecução dos estudos superiores em tempos difíceis para cada vez mais”.

Finalizou agradecendo a todos os envolvidos que “começam a partir de hoje mais um caminho, e dão os primeiros laços que lançam aos cidadãos e cidadãs que assim se predisponham o desafio de outros e mais laços encontrar e dar, também para a vida em comunidade na cidade de Évora”.

Encerrou a cerimónia o Presidente da Câmara Municipal de Évora que considerou ser “um momento particularmente grato e feliz” na medida em que este protocolo se insere no âmbito de uma parceria para melhorar a vida da população, tendo também lançado o repto para que outras instituições se juntem ao grupo fundador.

Chamou ainda a atenção para um aspeto essencial do projeto: “o combate à solidão, que não é só dos idosos, mas também daqueles jovens que se vêm afastados do seu ambiente familiar e até cultural”.

Explicou igualmente que esta iniciativa “merece a maior atenção, o maior carinho e envolvimento da Câmara Municipal”, dado que cada vez mais as autarquias vão ter de se preocupar com as pessoas, através da colaboração de entidades várias, contribuindo para a sua felicidade, o seu bem-estar, a solidariedade entre todos, o melhorar da qualidade de vida e do sentido da vida, criando condições para a resolução deste tipo de problemas, como a solidão, a necessidade da alimentação, dos cuidados, da habitação, entre outras.

Com esperança no sucesso desta parceria, o autarca eborense mostrou-se confiante na concretização do projeto “do qual nascerá o sucesso para aqueles que nos propomos servir -estudantes e idosos – num encontro geracional com conteúdo concreto e que será uma boa prática das instituições e das autarquias e se irá afirmar no futuro como uma das formas possíveis de contribuirmos para a melhoria da vida dos nossos cidadãos”.

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