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Reitor antevê ano “difícil”

Cortes no financiamento às universidades obrigam a “esforço de contenção”.
O reitor da Universidade de Évora, Carlos Braumann, diz que os cortes no financiamento do ensino superior deixam perspectivar um 2012 “difícil”, apesar de a situação financeira da instituição estar saneada.
“Os tempos que se avizinham são muito difíceis e requerem, não só a mobilização de toda a comunidade académica para aumentar as receitas geradas pela formação e por projectos e serviços à comunidade, como também o aprofundamento dos nossos esforços de contenção de custos”, disse Carlos Braumann no discurso em que assinalou o Dia da Universidade.
Entre as medidas de contenção a colocar em prática inclui-se “reorganização mais funcional da utilização dos espaços e do pessoal de apoio, com um sistema informatizado de controlo de acessos e redução do recurso ao outsourcing na segurança e limpeza das instalações”.
Serão ainda adoptadas “medidas de eficiência energética e de desmaterialização de procedimentos” e criada uma plataforma de gestão partilhada de recursos, além de outras medidas de “racionalização da gestão dos recursos humanos e financeiros, através do aperfeiçoamento dos orçamentos padrão e das normas de afectação de pessoal às diversas unidades”.
Apesar das dificuldades, o reitor recordar ter possível concluir a segunda fase da obra dos Leões, ficando o arranque da terceira fase, “tão necessária para a instalação condigna da Escola de Artes”, dependente de financiamento do Estado. “Temos como grande preocupação o urgente programa de recuperação de residências universitárias degradadas, que se está a iniciar e que deverá prosseguir em 2012 e 2013 com verbas PIDDAC”, acrescenta.
Segundo Carlos Braumann, uma “boa reestruturação” da rede universitária “não deve ser imposta mas basear-se na dinâmica própria das instituições, com a criação de incentivos adequados que a promovam”, respeitando a autonomia de cada instituição.
Num discurso onde “mudança” foi uma palavra insistentemente proferida, o reitor garantiu que a Universidade de Évora está a alargar o ensino a novos públicos, não apenas o tradicionalmente dirigido aos maiores de 23 anos e aos seniores, mas também através de “acções de formação ao longo da vida, em Escolas de Verão e no arranque do Ensino à Distância, com uma pós-graduação em Sustentabilidade, Educação e Ambiente e um mestrado em Engenharia Informática, contando com a cooperação da Universidade Aberta e a reestruturação do Centro de Tecnologias Educativas”.
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