Segurança Social protocola Cantinas Sociais

Por em 31 de Maio de 2012

Numa cerimónia realizada ontem, ao inico da tarde, no auditório da CCDR- Alentejo, presidida pelo Ministro Pedro Mota Soares, o Centro Distrital de Segurança Social de Évora protocolou com IPSS`s apoios para o desenvolvimento da medida excecional das cantinas sociais, inserta no Programa de Emergência Alimentar.

“No distrito de Évora, garantimos a partir desta data a abertura de vinte cantinas sociais, distribuídas por todos os concelhos, e que permitirão dar auxílio e resposta a situações de grave carência social”. “Cientes das dificuldades, a Segurança Social e as Instituições que estão no terreno e conhecem as necessidades das famílias, porque as vivenciam diariamente, reconhecem nesta medida o Estado Social que não pode deixar de ser, efetivamente, o último garante dos cidadãos em dificuldades.” referiu Sónia Ramos Ferro, Directora Distrital.

A dirigente manifestou, ainda, satisfação pelo facto das “instituições terem, mais uma vez aceite, prontamente, colaborar com o Centro Distrital de Évora nesta resposta social e que de imediato providenciaram a sua operacionalização.”

Para finalizar a sua intervenção, Sónia Ferro afirmou que “tem sido uma honra trabalhar com todas as instituições deste distrito, em prol daquilo que nos une: os cidadãos, especialmente os mais desfavorecidos e a construção de uma sociedade mais justa e solidária.”

Assinados os protocolos, Pedro Mota Soares, congratulou-se com a rapidez de resposta da Segurança Social de Évora, dizendo ainda que, “este é o tempo e o momento de agir”.

“Sabemos que muitas famílias estão a atravessar sérias dificuldades, por isso queremos contratualizar com as instituições sociais a confecção e distribuição de refeições para consumo em espaço próprio ou para consumo em domicílio”.

Anunciando o apoio do Governo a uma rede de centenas de cantinas sociais, por todo o país – neste momento existem apenas 62 – através da linha de crédito destinada às Instituições Particulares de Solidariedade Sociais (IPSS), cujo valor é de 50 milhões de euros, o Ministro sublinhou a necessidade de “agir no imediato”, respondendo ao momento de emergência actual: “Queremos criar esta rede solidária de cantinas sociais que sirva pessoas que estejam mais expostas à exclusão social, como aquelas que já foram identificadas no âmbito do Programa de Emergência Social”, ou seja, idosos com baixos rendimentos, famílias no desemprego com filhos a cargo e pessoas com deficiência, cuja dificuldade em ingressar no mercado de trabalho é elevada.

“Para chegarmos a estas pessoas, sempre por via das instituições e num compromisso de preservação da intimidade e anonimato, decidimos reforçar as verbas», passando dos actuais 2,7 milhões de euros para os tais 50 milhões de euros”.

Como explicou Pedro Mota Soares, “estas verbas não servirão para criar novos equipamentos, pois iremos aproveitar aquelas que já existem nas instituições. Serão exclusivamente para suportar refeições”.

O ministro reforçou, ainda, “o papel central que as IPSS`s têm em todo este processo”.

 

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