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Amendoeiras rivalizam com olival

Apesar do olival intensivo e superintensivo continuar a representar a cultura de maior expressão no regadio de Alqueva, ocupando neste momento uma área superior a 53% nos cerca de 90 mil hectares já infra-estruturados, a cultura de amendoeiras está a mobilizar de forma exponencial o interesse dos agricultores.
O presidente da Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA), José Pedro Salema, realçou na sua intervenção de abertura do seminário “Criar Valor na Mudança” com o regadio, realizado no final da semana passada no auditório da EDIA em Beja, o peso cada vez maior que o amendoal pode vir a assumir na “rentabilização a água de Alqueva”. E adiantou que dentro de três anos estarão plantados nos novos blocos de rega “cerca sete mil hectares” desta cultura de frutos secos.
A produção intensiva de amêndoas dispõe em Alqueva de áreas adequadas que totalizam 23 mil hectares de bons solos argilosos e com abundância de água. Uma vantagem acrescida quando a Califórnia, onde se concentra mais de 80% da produção mundial deste tipo de fruto de casca rija, “está a ser fustigado por uma seca estrutural que coloca em risco a produção”, salientou Pedro Janeiro.
A plantação de amendoeiras “está adequada a Alqueva” se forem usadas as novas variedades de árvores que resistem às geadas recorrentes no Baixo Alentejo por força da humidade criada pelo espelho de água no Alqueva e a massa de ar vinda do litoral atlântico.
Em 2006, a produção de amêndoa rendeu 3 mil milhões de euros mas em 2014 chegou aos 8,4 mil milhões. Há dois anos, o quilo de miolo de amêndoa ultrapassava os 10 euros.
Fonte: Público (Carlos Dias)
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