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Alentejo já produz 76% do Azeite nacional

A produção de azeite em Portugal atingiu, em 2015, o terceiro maior volume dos últimos 100 anos e a Casa do Azeite, associação que representa produtores e embaladores de azeite, já reviu em alta as previsões de produção para os próximo quatro anos.Confirmam-se, assim, as previsões do INE de uma produção recorde de azeite e Mariana Matos, secretária-geral da Casa do Azeite, indica que no ano passado foi possível produzir 106 mil toneladas, mais 75% em comparação com 2014. Para encontrar valores semelhantes é preciso recuar a 1953 e 1961, anos de elevada produção.
Mariana Matos adianta que a previsão inicial era chegar às 100 mil toneladas em 2020 mas os bons resultados alcançados na última campanha agrícola levaram a associação a antecipar uma produção de 120 a 130 mil toneladas nos próximos quatro anos. “Isto se os investimentos que têm sido efectuados se mantiverem. Há ainda muito olival novo a ser plantado”, realça.
As estimativas agrícolas do INE já indicavam bons desempenhos no azeite. O instituto atribuía o resultado ao contributo “decisivo” dos novos olivais intensivos e superintensivos instalados no sul do país que, “em virtude de serem regados, puderam superar a falta de precipitação registada ao longo do ciclo cultural”. Este acesso à água, proporcionado pela barragem do Alqueva, compensou a “baixa produtividade observada em muitos olivais tradicionais de sequeiro do interior Norte e Centro”, continua o instituto noutra publicação divulgada em Março.
Mariana Matos acrescenta que a região do Alentejo é, em termos percentuais, cada vez mais importante e 76% da produção de todo o país já vem deste território. “Em 2007, os dados do Alentejo eram de 11 mil toneladas. É um crescimento muitíssimo significativo”, destaca.
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