- Filme “As Estações” no Festival de cinema de Toronto
- Celeiro da Cultura de Borba exibe “Vinho, Cultura e Tradição”
- Évora começou a cobrar taxa turística municipal
- Évora 2027: peritos apontam tarefas ainda pendentes
- PSD realiza jornadas parlamentares em Évora a 14 e 15 de julho
- Feira de S. João já inaugurada
- Montemor-o-Novo lança concurso para a empreitada da incubadora startUP Hub Criativo
- Évora_27 apresentou avanços na 2ª monitorização da CE
- Évora: Helicóptero do INEM pode ficar inoperacional já em julho
- Teatro Garcia de Resende com mais de 70 espetáculos para 2025
Alunos de Agronomia da UE solidários

A horta da Mitra está a produzir produtos biológicos. No mais recente laboratório dos alunos finalistas do curso de Agronomia da Universidade de Évora, as alfaces, couves portuguesas, brócolos e favas não contêm insecticida e as primeiras colheitas estão a ser doadas a instituições de solidariedade social de Évora.
Num terreno com cerca de 400m2 todo o trabalho, desde a plantação e a rega, até à colheita está a cargo dos alunos, que colocam em prática todo o conhecimento adquirido nas aulas. No ano lectivo passado os alunos tiveram o primeiro contacto com esta horta, para a montagem de um sistema de rega, no âmbito de uma disciplina leccionada pelo Prof. Shakib Shahidian. “Quando fomos para o terreno, no âmbito da rega, os alunos demonstraram interesse em trabalhar na horta e produzir algo deles. Desde aí trabalham no final das aulas, aos sábados e domingos o que lhes dá uma boa percepção das matérias dadas nas aulas.”
João Maria, aluno do 3.º ano de Agronomia e um dos hortelões responsáveis, considera que o facto de poder adquirir experiência e poder aplicar os conhecimentos dados nas aulas é a grande mais-valia deste projecto. Neste momento a plantar alfaces, couves portuguesas, brócolos e favas, o aluno espera vir a poder evoluir na variedade de culturas. “Somos um grupo de cinco alunos que se dividem no trabalho, entre semear, regar e plantar e com inter-ajuda espero conseguirmos chegar a essa variedade na produção, mas neste momento, com a nossa experiência, é a melhor a que nos podemos adaptar”.
O trabalho desenvolvido já está a dar os seus frutos, ou melhor, os seus vegetais e os alunos já estão a programar entregar o resultado do seu trabalho à Cáritas e ao Banco Alimentar, cerca de 25 alfaces por semana, e as couves a partir do mês de Dezembro. Segundo João Maria, esta componente social é bastante natural. “Temos pouca experiência, se com a horta conseguirmos aplicar conhecimentos das aulas, adquirir experiência e ainda ajudar os mais carenciados, porque não?”
A interdisciplinaridade do trabalho também é uma mais-valia para os alunos, conforme refere o docente. “Com o apoio da ZEA, os alunos recuperaram um plantador abandonado, pondo em prática o uso dos tractores e outras alfaias agrícolas, conforme aprendem nas cadeiras de mecanização”.
Neste momento, os alunos já estão a desenvolver a possibilidade de fazer um viveiro na estufa nova da Mitra, facilitando o nascimento dos produtos e evitando perdas.
0 comentários