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Cristas promete ‘task-force’ para promover regadio

Agricultores idosos e áreas de pequena propriedade na primeira linha de preocupação. Previsto incentivo ao arrendamento.
O Ministério da Agricultura vai criar uma task-force para implementar um conjunto de medidas dinamizadoras da reconversão tecnológica do sequeiro para o regadio na região de Alqueva, apurou o Registo junto de fonte oficial. A task-force terá o apoio das estruturas regionais, nomeadamente da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Alentejo, das associações de agricultores e da Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas de Alqueva (EDIA).
A ideia é “desenhar iniciativas específicas” tendo em conta a situação dos agricultores mais idosos e as áreas de pequena propriedade, “nas quais, para os blocos de Alqueva que já regaram em 2011, a adesão ao regadio foi bastante inferior às zonas de grande propriedade”.
O conjunto de iniciativas, cujo desenho “ainda não está concluído”, será debatido com as associações de agricultores e visará ajudar a suprir os principais obstáculos que se colocam à reconversão agrícola, incluindo o acesso a financiamento, seja através do PRODER ou na procura de soluções complementares.
A intenção do Ministério da Agricultura é avançar com “iniciativas de colaboração com comunidades de regantes, da região ou fora dela, que já dominem as tecnologias a implementar, bem como dos operadores de mercado que fornecem os principais factores de produção necessários à mudança”, incluindo equipamentos, sementes e produtos fitofármacos.
O apoio à organização da produção para criar escala e capacidade negocial e o desenho de “soluções de exploração que amenizem o risco”, através de contratos de gestão, promoção do mercado de arrendamento e venda de propriedades, serão outras linhas de força do programa a implementar.
“A transformação do sequeiro em regadio implica uma profunda readaptação do modo de vida dos agricultores, e exige uma curva de aprendizagem que tem de ser respeitada”, considera a mesma fonte, reconhecendo que se trata de um “trabalho moroso e de paciência, que apenas resultará se os agricultores constatarem que a situação lhes é benéfica”. Para isso, os campos de demonstração de tecnologia são considerados “essenciais”.
Quanto à data de conclusão do sistema de rega de Alqueva, anteriormente prevista para 2013, mantém-se a indefinição, estando o Governo a avaliar diversas alternativas de financiamento, tanto no que diz respeito à rede primária como secundária.
O objectivo é ter a questão decidida “até final do ano”, sendo que o calendário apontado pelo anterior Governo “afigura-se de muito difícil cumprimento” uma vez que a estrutura de financiamento público até agora utilizada – através do PRODER e Orçamento do Estado – implica um esforço financeiro “que as contas públicas não permitem, na actual conjuntura, suportar”.
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