Luciano defende “saneamento”
O vereador do PCP na Câmara de Évora, Eduardo Luciano, diz que a situação da autarquia é “claramente de desequilíbrio financeiro conjuntural” que “aponta para a necessidade imperiosa de se avançar de imediato para um plano de saneamento financeiro”.
“A questão que se coloca hoje à maioria que gere o município é, para quando um plano de pagamentos e que plano de pagamentos, sendo certo que a lei o irá impor”.
“Estes documentos previsionais reflectem a real dimensão do desastre financeiro a que a gestão do PS e o garrote financeiro dos sucessivos governos conduziram o município de Évora, estando plasmado nos seus números a dívida colossal do município”, acrescenta Eduardo Luciano, considerando tratar-se de um orçamento “gravoso” para os munícipes uma vez que “não haverá qualquer obra nova a realizar nem investimento relevante a concretizar.
Para o vereador do PCP trata-se de um orçamento que para “tentar minimizar” os efeitos da “opção desastrosa de aderir ao sistema multimunicipal da Águas do Centro Alentejo” prevê um “aumento brutal das receitas provenientes da água e saneamento o que irá significar um aumento preço da água aos consumidores na mesma proporção”.
Luciano reforça que no exercício de 2011 a CME “apresentou um orçamento corrigido de 71,6 milhões de euros. “Até ao final de Setembro a CME conseguiu executar o valor de 28,6 milhões de euros. Projectando este valor prevê-se que a CME conseguirá, na melhor das hipóteses, uma execução de 40 milhões de euros”.
“Reproduzindo, de forma muito optimista, esta realidade para 2012 percebe-se claramente que este não é seguramente um orçamento de verdade”, assinala.
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