Vila Viçosa discute futuro do mármore

Por em 1 de Dezembro de 2011

A Câmara Municipal de Vila Viçosa promoveu uma reunião de trabalho que contou com a presença de duas centenas de empresários, directa e indirectamente ligados ao sector do mármore, que serviu para debater o presente e o futuro da indústria do “Ouro Branco”, não só com empresários, mas também com os parceiros estratégicos.
Segundo a autarquia, a reunião, que tinha por fundamento analisar e debater a actual situação e problemática das actividades relacionadas com a indústria do mármore, no concelho de Vila Viçosa e na região, numa discussão transversal a todo o sector.
Na sessão de trabalho foram inventariadas as situações que “condicionam, de algum modo, o normal andamento e desenvolvimento desta actividade”, como é o caso de algumas restrições urbanísticas ao uso do mármore e dificuldades no licenciamento e regularização das unidades industriais e pedreiras.
Outro dos aspectos abordados foi o das dificuldades e exigências impostas para a exportação de mármore para alguns países (como é o caso do Brasil), para além da situação geral de instabilidade monetária e financeira, aliada a alguma instabilidade social e política em alguns países que têm originado oscilações negativas nos mercados e consequente quebra na procura.
O mármore é considerado o sector âncora da economia daquela região, em particular dos concelhos de Vila Viçosa, Borba, Alandroal e Estremoz. Só no concelho de Vila Viçosa existem cerca de 90 empresas ligadas ao ramo do “Ouro Branco”.
Além da crise económica e da conjuntura financeira nacional e mundial, os empresários também têm sido fustigados com episódios relacionados com o furto de cobre e material operacional e de prospecção daquela pedra ornamental.
No encontro foi decidido criar uma entidade capaz de contribuir para superar ou atenuar alguns dos entraves ao normal funcionamento do sector e criar sinergias económicas.

Sobre Pedro Galego

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